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Mostrando postagens de novembro, 2017

A Liga da Justiça (2017)

Muito bom. Finalmente um filme consistentemente bom do começo ao fim dos heróis da DC (olha eu sabendo diferenciar os caras dos quadrinhos). É o melhor filme da galera do Super-Homem, e o bem interessante: é diferente dos filmes mega coloridos da Marvel (que eu também adoro!) e que aparentemente eles estavam tentando simular. Tem coisas divertidas e bem-humoradas (basicamente o Flash), tem momentos lindíssimos de contemplação (a falta que os personagens sentem do Super) e uma equipe torta, mas muito interessante de acompanhar. O vilão é qualquer-coisa, não faço a menor ideia do porquê ele está ali exatamente, mas também o foco do filme parecia ser na construção de um time feito de personagens completamente perdidos, então foda-se o vilão ser só um monolito de chifres super poderoso. Achei que o Flash fosse virar um saco e uma tentativa de dar humor barata, mas ele ganha sua graça própria; aliás eu adorei que o Flash quando corre gera todo um monte de raios em volta, nã...

Jim & Andy: The Great Beyond

Jim Carrey lança um documentário na Netflix mostrando imagens dos bastidores de O Mundo de Andy (Man On The Moon), em que ele interpreta e basicamente vira Andy Kaufman e seus personagens. Além de mostrar o inferno bizarro que foi a produção do filme com Jim Carrey atazanando todo mundo da produção ao incorporar os personagens estranhos de Andy Kaufman, o documentário também passeia pela carreira de Jim Carrey até os dias atuais. Dias atuais que o Jim está completamente desesperançoso e abraçou esse vazio com um curioso otimismo. Achei inclusive fabuloso e um pouco amedrontador como os últimos minutos do filme, Jim fala sobre a vida, as importâncias e eu do lado de cá da TV me reconheci em praticamente tudo que ele dizia. Apenas com milhares de dólares a menos. De todo modo, é um excelente documentário sobre a capacidade humana, eu diria. Até onde a mente humana consegue ir (ao incorporar outras pessoas) ou até mesmo até onde consegue elevar-se (ou afundar?) como é ess...

Williams (2017)

A biografia de Sir Frank Williams, o criador da equipe Williams de F1. Que documentário bonito e tocante. O filme usa imagens reais e entrevistas para falar da vida do Williams, dele, da equipe e da família. Qualquer esporte, pela natureza da superação que existe na competição, é uma fonte facílima de se extrair e criar boas histórias, principalmente dramáticas. Mas o filme não foca tanto assim nos inúmeros títulos, e suas partes mais tocantes e emocionantes também não são pelas mortes trágicas que fazem parte dessa história. muito mais louco, é que as partes comoventes são justamente o relacionamento familiar; e não pelo drama entre eles, mas justamente pela falta de drama. A frieza, o retraimento, a comiseração, a conformidade. É curioso que um filme tenha alguém tão duro, frio e fechado como foco central e ainda assim consegue construir uma narrativa fenomenal e emocionalmente forte em torno dele; principalmente por conta do envolvimento das mulheres Williams, Ginny, espos...

Synnchronicity

Um filme lento e confuso. Viagem no tempo, de certa forma; eu mesmo não entendi foi nada (mentira, eu adivinhei uma grande parte do plot antes, mas a terceira entrada do Jim na máquina me deixou confusaço, pois não faz sentido; ou eu não entendi, bem provável, ou o filme tá bem louco — fato). É tanto paradoxo, tanta fala enigmática que no filme não fica muito claro o que e quando as coisas realmente aconteceram, o que é legal, pois quem assiste fica tentando adivinhar o que e quando as coisas acontecem. O filme é super pretensioso e confia demais nesses super paradoxos e mistérios, mas a certo ponto, eu fiquei perdido em compreender exatamente quando as coisas estavam acontecendo — e é um filme, não um livro. Um livro eu posso parar e refletir. O filme não. Eu gosto do mundo em que o filme se passa, totalmente isolado (chama muito atenção como quase não tem ninguém nessa cidade futurística), pois você não tem escolha a não ser prestar atenção nos cinco personagens do f...

Game of Thrones

Primeira Temporada Ned, melhor pessoa, melhor personagem; já sabia que ia morrer, afinal é o Sean Bean que só faz personagens legais que morrem na vida. Mas mesmo sabendo, o sangue deu uma fervida quando o maldito Joffrey mudou de ideia (ou será que mudou mesmo? Tá com cara de ser plano da víbora da mãe dele). No mais, o mundo de Game of Thrones é bem legal; uma sensação gigantesca de que estou vendo uma série que se passa em Skyrim. É muito curioso, porque até os sons me lembram muito Skyrim, parece que eles usam as mesmas bibliotecas de som para as coisas (como o ferreiro trabalhando, a forja assoprando, os cavalos, as engenhocas do castelo, os sons de batalha). Enfim, é um Skyrim. Os personagens são todos detestáveis, mas me parece que a ideia da obra é essa mesma; é todo mundo filha da puta. E a famóilia Stark, tudo uns tontão. Então acabei num gostando de ninguém e quero que todos morram (menos o que acabou morrendo de verdade). Os dragõezinhos da Daenerys deram al...