Muito bom.
Finalmente um filme consistentemente bom do começo ao fim dos heróis da DC (olha eu sabendo diferenciar os caras dos quadrinhos).
É o melhor filme da galera do Super-Homem, e o bem interessante: é diferente dos filmes mega coloridos da Marvel (que eu também adoro!) e que aparentemente eles estavam tentando simular. Tem coisas divertidas e bem-humoradas (basicamente o Flash), tem momentos lindíssimos de contemplação (a falta que os personagens sentem do Super) e uma equipe torta, mas muito interessante de acompanhar.
O vilão é qualquer-coisa, não faço a menor ideia do porquê ele está ali exatamente, mas também o foco do filme parecia ser na construção de um time feito de personagens completamente perdidos, então foda-se o vilão ser só um monolito de chifres super poderoso.
Achei que o Flash fosse virar um saco e uma tentativa de dar humor barata, mas ele ganha sua graça própria; aliás eu adorei que o Flash quando corre gera todo um monte de raios em volta, não é só o vento se descolando). O Aquaman é o menos interessante do grupo e, sinceramente, totalmente dispensável; todas as cenas dele, a Mulher-Maravilha poderia fazer tranquilamente, que aliás continua maravilhosa. Eu acho foda o Batman do Affleck.
Me surpreendi com o Cyborgue (que ninguém chama de Cyborgue), num conhecia o personagem, mas achei ele bem interessante.
E o Super está incrível no filme. Primeiro ausente, pois a gente vê o tamanho do que ele representava justamente pelo luto de todo mundo (aliás, uma parada que eu achei muito legal é como o Batman gostava do Super-Homem e admirava ele, tudo bem que no filme passado a gente num viu porra nenhuma disso, haha, mas nesse pelo menos as reações são mais consistentes). E quando o bichão aparece, ce é loko, ele é forte demais. Foda!
O final é irrelevante e a luta nada empolgante (nada supera Super vs Zod), mas o filme é muito legal.
E o Super apostando corrida com o Flash é muito simpático! Hahaha.
Primeiro filme dos heróis de lá que dá vontade de ver de novo e ver novas histórias deles.
Espero que venha logo.
Bruno Portella