A biografia de Sir Frank Williams, o criador da equipe Williams de F1.
Que documentário bonito e tocante.
O filme usa imagens reais e entrevistas para falar da vida do Williams, dele, da equipe e da família.
Qualquer esporte, pela natureza da superação que existe na competição, é uma fonte facílima de se extrair e criar boas histórias, principalmente dramáticas.
Mas o filme não foca tanto assim nos inúmeros títulos, e suas partes mais tocantes e emocionantes também não são pelas mortes trágicas que fazem parte dessa história. muito mais louco, é que as partes comoventes são justamente o relacionamento familiar; e não pelo drama entre eles, mas justamente pela falta de drama. A frieza, o retraimento, a comiseração, a conformidade.
É curioso que um filme tenha alguém tão duro, frio e fechado como foco central e ainda assim consegue construir uma narrativa fenomenal e emocionalmente forte em torno dele; principalmente por conta do envolvimento das mulheres Williams, Ginny, esposa, e Claire, filha e hoje líder do time.
A Netflix descreve o documentário como inspirador, mas não sei exatamente se é inspirador, é mais comovente e até desesperador, diante de tanta tragédia e relacionamentos complicados, a falta de socialização entre todo mundo (meu deus, ingleses, se abracem!).
De todo modo, a partir de hoje sou torcedor de carteirinha da Williams. E vou torcer muito por uma vitória deles pelo tanto que sacrificaram essas pessoas pelo time, pela Claire, bicho, que mulher! (E a foto da Ginny com o troféu de Brands Hatch é uma puta imagem, ce é loko).
Provavelmente a Williams é a única equipe hoje do grid em que existe essa pessoalidade, essa história capaz de preencher um documentário desse.
Só vai!
Vejam, fãs ou não do esporte.
https://www.netflix.com/watch/80196135
Bruno Portella
Que documentário bonito e tocante.
O filme usa imagens reais e entrevistas para falar da vida do Williams, dele, da equipe e da família.
Qualquer esporte, pela natureza da superação que existe na competição, é uma fonte facílima de se extrair e criar boas histórias, principalmente dramáticas.
Mas o filme não foca tanto assim nos inúmeros títulos, e suas partes mais tocantes e emocionantes também não são pelas mortes trágicas que fazem parte dessa história. muito mais louco, é que as partes comoventes são justamente o relacionamento familiar; e não pelo drama entre eles, mas justamente pela falta de drama. A frieza, o retraimento, a comiseração, a conformidade.
É curioso que um filme tenha alguém tão duro, frio e fechado como foco central e ainda assim consegue construir uma narrativa fenomenal e emocionalmente forte em torno dele; principalmente por conta do envolvimento das mulheres Williams, Ginny, esposa, e Claire, filha e hoje líder do time.
A Netflix descreve o documentário como inspirador, mas não sei exatamente se é inspirador, é mais comovente e até desesperador, diante de tanta tragédia e relacionamentos complicados, a falta de socialização entre todo mundo (meu deus, ingleses, se abracem!).
De todo modo, a partir de hoje sou torcedor de carteirinha da Williams. E vou torcer muito por uma vitória deles pelo tanto que sacrificaram essas pessoas pelo time, pela Claire, bicho, que mulher! (E a foto da Ginny com o troféu de Brands Hatch é uma puta imagem, ce é loko).
Provavelmente a Williams é a única equipe hoje do grid em que existe essa pessoalidade, essa história capaz de preencher um documentário desse.
Só vai!
Vejam, fãs ou não do esporte.
https://www.netflix.com/watch/80196135