Incrível. Foda.
Foram as sensações que eu senti em vários momentos durante a série e principalmente no encerramento da sua primeira temporada.
Em um futuro qualquer, ricos pagam uma nota para participarem de um parque temático baseado no Velho Oeste americano. A imersão é completa, o mundo é enorme e a população é toda robótica (andróides).
Nesse contexto, alguns desses andróides começam a questionar sua existência e a série vai explorando a relação deles com os humanos. A sinopse é porca, mas o conflito é esse: alguns andróides parecem começar a ter consciência do que são.
Quanta atuação foda; e quanto ator incrível (Anthony Hopkins, Ed Harris, Evan Rachel Wood... Rodrigo Santoro, haha). A direção é muito confusa para um idiota como eu (vou precisar ver de novo para pegar todas as nuances), mas eu entendo que ela exige mais do espectador do que uma série menos afim de complicar.
E as complicações são legais, porque as revelações valem à pena. Algumas eu até sacava antes, mas não da forma exata, então a surpresa é sempre garantida.
Por outro lado, em várias cenas, eu sempre pensava em como é incrível a negligência da galera que cuida desse parque; puta merda, os andróide tudo tramando pra caralho e ninguém tá vendo? Haha. Porra. Mas eu passei por cima desses pensamentos, porque as conclusões sempre valem muito a pena, e grande parte delas depende da burrice de quem cuida do parque.
Enfim: série incrível, maravilhosa, surpreendente, um universo riquíssimo e dilemas humanos muito palpáveis (é um exercício bom e assustador perceber-nos pouco distante daqueles andróides).
E aí? Quem é humano e quem não é? =P
Próxima temporada: eu espero ver outros parques temáticos (dos samurais, por exemplo, será que tem outros parques temáticos?), vou sentir muita falta do Ford, mas espero que ele volte, também estou louco pra saber como é o mundo lá fora (eu sei que tiraria um pouco do foco da trama, mas eu sou curioso, oras).
Só vai time!