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Assassins Creed III

Bom jogo. Se num jogou, nem leia. Tem Spoilers. Se pretende jogar: o jogo pelo jogo num chama tanta atenção; somente as fases de barco compensam. Mas pra quem é fã, vale jogar pela história. Ou não. Ao menos deu vontade de continuar acompanhando. Vamos abaixo.

Eu sou fã da série Assassins por dois motivos: as cidades históricas e toda a história port trás do Desmond. Sim, eu adoro o Desmond e o núcleo dele (primeiro por conta da Abstergo, lembro de jogar o primeiro jogo e adorar ficar descobrindo o que era, e depois, com a Primeira Civilização).


Eu adoro o visual futurístico que o jogo tem nos dias atuais e, nesse em específico, o templo antigo onde se passa grande parte do presente. É maravilhoso!

Dito isso, é seguro dizer que dos Assassinos experimentados, o Connor é de longe o pior; não favorece muito a escrita meio que preguiçosa da história dele ao redor dos eventos da Independência dos Estados Unidos. Eu fiquei particularmente incomodado com vários assassinatos totalmente gratuitos que ele fez em prol da história seguir adiante; eu pensei: nossa, desnecessauro. E estamos falando de uma série cujo assassínio-clímax é uma marca registrada (aquela coisa de você matar, o tempo parar e você falar com o cadáver).

Em outros jogos, era um alívio, um troféu, realmente uma conquista conseguir pegar os filhos da mãe; nesse jogo, a história é tão confusa que por muitas vezes eu não sabia o porquê exatamente eu estava indo atrás de um ou de outro. Diferente dos outros jogos em que ficava muito claro como os personagens estavam conectados com o objetivo do Altair ou do Ezio, o Connor parece que é enviado pra lá e pra cá só pra mostrar a Guerra.

Embora o mundo de Boston, Nova Iorque e outras cidades seja assustadoramente populosa e com dinâmicas de clima muito interessantes, a história do Connor não foi minha preferida.

E o final do Desmond já esboçava um certo perigo por parte da Juno, mas achei particularmente preguiçoso e até surpreendente que, no final, tanto Minerva como a Juno se comportam como humanos, em que nos outros jogos, pareciam tão superiores. Aquele final pereceu uma cena mal feita de novela.

Ainda assim, continuo interessado para saber o que vai acontecer com esse presente.

Será que o Desmond morreu? Eu hein.

A ver.

Edit: Faltou dizer que eu acho bem corajoso e muito interessante como a história não é nem um pouco maniqueísta, não existe um absoluto bem contra o absoluto mal (nos outros jogos, isso era mais bem definido); o Connor várias vezes mata alguém e o alguém tem motivos para estar agindo da maneira como estava. Ou até mesmo toda a reflexão sobre os homens da Independência (seja durante o jogo, ou nos e-mails excelentes do Shaun) e como eles não eram tão santos, muito pelo contrário. Isso eu achei bem interessante. E corajoso.

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