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Mostrando postagens de novembro, 2013

O Segundo Jogos Vorazes - Em Chamas!

Lembro de ter visto o primeiro filme de cara lavada, sem ter a menor ideia do que se tratava - e saí muitíssimo empolgado com aquele futuro distópico apresentado. Tinha um não raro abismo social entre sua capital e os demais 12 distritos (já muito visto em mil outros filmes), mas que também introduzia uma distância visual entre essas duas classes muito criativa e curiosa. Pois saí desse segundo ainda muito chocado com a qualidade dessa série e este texto será longo. Se considerarmos a atual constante importância da moda em nossa sociedade (vestir a marca da galera, usar os gadgets que todos usam, gostar do tênis de marca, ter o cabelo das estrelas de novela) é tragicômico notar a que ponto uma sociedade como a do filme direcionada por esses valores consegue chegar  (cujo passado não me parece muito distante da nossa) - e o figurino ridículo e extravagante da capital Panem nesses Jogos Vorazes é um genuíno efeito dessa urgência em parecer único  e ao me...

Machado, Capitu e Dom Casmurro

Não li Dom Casmurro para o vestibular - o que parece uma certa falha, dada a quantidade de perguntas relacionadas a isso. Pela primeira vez sentei o dedo e os olhos nas páginas da história de Bentinho e Capitu - da infância aos enterros (todos eles). Eu já sabia que Machado é um gigante de nossa literatura por ter lido apenas Memórias Póstumas e incorporar toda a admiração coletiva que existe nesse nosso monstro. Com toda razão - aliás, penso que talvez até falte mais menções ao homem por que sua literatura é algo absolutamente único e riquíssimo. Eu digo, sem conhecer muito, que Machado é quem melhor trata e transa nossa língua portuguesa - que a mim melhor mostra a capacidade narrativa e sonora que a nossa língua pode atingir (ainda que eu implique com seus 'cousas', 'dous', 'doudos' e afins...). Pois bem, Capitu. Não sei a sinopse de Dom Casmurro, mas se me perguntassem eu diria que é a sobre vida de Bentinho, menino à adultice. E Capitu é a vida d...

Kung Fu Kid! (ou Karate Kid)

Esse texto é sobre o novíssimo Karate Kid. Lembro de quando o filme estreou e como lamentei ter perdido a chance de vê-lo no cinema: pura preguiça. Pois eis que a Netflix , essa linda, lançou o título no catálogo e pude assistí-lo na madrugada de sexta - o filme é a refilmagem do crássico Karate Kid de 84, com Ralph Macchio, senhor Miyagui, pintura de carro e golpe da garça. Clássico. Filme divertidíssimo e extremamente gostoso de assistir sempre que passa. Mas não sou desses fanáticos puristas, portanto quando anunciaram a refilmagem com Jackie Chan, na hora achei foda pra caralho: porra, Jackie Chan é bondimai! A história é a que segue: Dre Parker (filho do Will Smith) precisa se mudar de Detroit para a China, por que sua mãe fora transferida no trabalho. Já na China ele sofre com abusos das crianças da escola que frequentemente espancam ele no bom e velho Kung Fu (e você aí reclamando de chiclete na cadeira quando pequeno). Senhor Han (Chan) é o zelador de onde Dre mora ...