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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Creed

Sem essa de Nascido Para Lutar (nunca entendi essa necessidade de subtítulo que temos aqui). O filho do Apollo Creed decide largar tudo e lutar boxe, porque é o que ele faz, de um jeito ou de outro desde criança. Procura seu 'tio' Balboa para treiná-lo. E é isso. Em geral o filme é emocionante, lindo, bacana, farofa, bonito, empolgante, daora até o último fio de cabelo do Rocky! As lutas são legais, os personagens TODOS são cativantes. Enfim. Filmaço! Abaixo tem MUITO SPOILER, não leia não viu! Foda, emocionante, dramático; você realmente está torcendo e dando socos junto com o Baby Creed nas lutas dele (igual ele fazia vendo as lutas do pai no YouTube). Aliás, que lutas! A cena sem corte (deve ser um truque) da luta dele contra o Sporino é demais! A música é muito boa (mesmo eu tendo sentido falta do tema do Rocky que, tudo bem, o filme não é dele, mas a música é demais, vai). O final um pouco anticlimático (até porque a franquia já fez todos os finais de boxe poss...

A Grande Aposta

A Grande Aposta (The Big Short) é filme do Oscar desse ano. Tem o Christian Bale, o Brad Pitt, o Steve Carell e o Ryan Gossling. O filme é sobre a crise imobiliária de 2007 nos Estados Unidos, que também se alastrou pelo mundo. A história segue os passos de três núcleos de investidores que anteviram o cataclisma antes de todo mundo; eu confesso que não entendi porra nenhuma do que realmente aconteceu (e o filme até tenta explicar de maneira mais civil, mas, pelo menos pra mim, também não funcionou direito). Ainda assim o filme é muito bom em conseguir dar uma dinâmica de tensão e suspense para um assunto chatíssimamente financeiro — sério, é quase uma aventura financeira e em determinado momento você está realmente reagindo como se o gênero do filme fosse outro. Vale a pena assistir! Continuo sem saber como ficar rico. E o final é bem menos incrível que o seu miolo sugere (afinal é um retrato da vida real e não pura ficção). Bruno Portella

Samurai Flamenco

Garoto cresce vendo os heróis na TV, super esquadrões, heróis metálicos, robôs gigantes, grandes discursos sobre o bem e o mal, a defesa da justiça, grandes valores. Poderia ser a minha história, mas é a de Hazama, o protagonista de Samurai Flamenco, que decide, certo dia, também virar herói para lutar pela justiça como seus grandes heróis da infância. O desenho evolui de um começo bastante realista para uma trama que, em apenas 22 episódios, passeia pelos grandes clichês do gênero com arcos hiperbólicos e esquisitos. O começo do animê é muito legal, pois ele veste uma roupa muito caseira, muito tonta e sai obrigando as pessoas da cidade a se comportarem (jogar o lixo no lixo, irem pra casa depois que escurece). Chega a apanhar de alguns transeuntes, de tão vulnerável que ele é. Repetidas noites como vigilante, no entanto, começam a dar notoriedade ao Samurai Flamenco (nome que ele escolheu para si), e logo ele faz sucesso nas redes sociais, nos YouTube e é colocado a prêmio a...

Jumper

Que filme horroroso. Sem alma. Sem graça. Não é divertido. Não é dramático. Não dá medo. Não dá nada. A peruquinha branca do Samuel L. Jackson é terrível. As atuações são sofríveis. A ideia também não faz qualquer sentido. Somente os efeitos de teletransporte são bons. E só. E é chocante porque o diretor fez Sr. e Sra Smith (não é foda, mas é muito divertido mesmo assim), Identidade Bourne e Edge of Tomorrow. Como ele foi capaz de dirigir esse filme terrível, está além de mim. Que filme horroroso. Bruno Portella

2 Coelhos

Com meia-hora de filme eu tava achando confuso, o filme muito cheio de guéri-guéri (cheio de efeitinho, 3D, animação, cortes rapidinhos, uma maçaroca doida!), eu não sabia porque eu tava vendo, não entendi o que o filme queria nem dele nem de mim. Eu só sabia que o protagonista tinha um plano. Aí passa o tempo, as motivações vão sendo explicadas, o plano desenvolvido, os personagens se aprofundando, a trama complicando. A ação do filme é muito diferente da ação americana e é um frescor incrível ver sua própria cidade como pano de fundo de perseguições, tiroteios esquisitos (porque mais reais e menos espetaculosos) e para um filme brasileiro (desculpa aê), os efeitos, explosões, tiroteios e tudo o mais são bem bacanas (qualé, não temos uma escola assim de cinema de ação, é de se espantar sim). O filme abusa loucamente do slow-motion e eu acho daora, slow motion é daora em cenas de ação. Dizem que tem toda uma crítica pra corrupção, mas sinceramente, isso ficou bem fraco (é ve...

Os Oito Odiados

Não deveriam ser 'Os Oito Odiáveis'? Seria um título mais legal, mas que sei eu das coisas? Tarantino é sempre divertido; eu aprecio o fato que ele não tenta inovar, fazer nada super moderno e etc. Ele só escreve e filma pra se divertir e soltar umas frases bacanas com muito sangue e violência. E eu sou público disso. Aprecio muito. Me divirto, morro de rir com os personagens e tudo o mais. É claro que, num mundo em que os filmes hoje em dia TODOS parecem se levar muito a sério; é até um respiro bacana a farofada bem escrita do Tarantino. Sempre muito bom. Não é melhor que seus clássicos, mas já é melhor que o seu Django, por exemplo (embora demore uma eternidade pra engatar, depois que engata, vai que vai delícia e termina muito bem!). Enfim: Tarantino é fácil, vai ver que é diversão garantida e pronto (Samuel, pra variar, chutando bundas e soltando frases épicas). Uma pena apenas que aqui no Brasil acho que não tem cinema passando a versão grandona que el...

Making a Murderer

Você pode dizer que nunca vai cometer um crime, mas não pode dizer que nunca vai ser acusado de um. Diz um dos advogados de Defesa retratados pelo documentário. Mano. Que seriado documental absolutamente apavorante. Um homem, errôneamente acusado, serve 18 anos. Fica livre quando descobrem que foi injustamente condenado. Anos depois, no meio de um processo contra o estado, é acusado de um crime ainda pior, mas as evidências do caso não se sustentam muito. É de dar medo e de revoltar profundamente como que o sistema judiciário funciona e como falha — particularmente, pra mim é apavorante que a testemunha ocular ou a argumentação acabem valendo muito mais do que a prova física e científica. Quer dizer, podem me acusar de qualquer coisa, se ele for convincente o suficiente, eu posso ser condenado. E esse é um mundo de terror. Mais e mais eu não acredito no velho ditado "quem não deve, não teme" . Paralelo : é curioso ver uma sensível diferença entre lá e cá, pel...

O Expresso do Amanhã — Snowpiercer

Sentei pra ver esse com a Laís. Bonzão demais, bem legal, intrigante. Quase um Bioshock Infinite dentro de um trem, e isso é bem legal. É assim: Aquecimento global tá acabando com o planeta se algo não for feito, decidem fazer uma engenharia climática que dá errado e congela o planeta inteiro. Os únicos humanos que restam embarcam num trem que corre eternamente pela terra. Só que o trem é altamente dividido socialmente e os da traseira decidem se levantar pra alcançar a ponta. Foda! SPOILERS Adoro como há uma devoção divina para com o criador do trem, que os levou à salvação e etc. Adoro como os vagões vão ficando elaborados conforme eles avançam, como aos poucos vão se revelando várias pontas da trama, incrível como o Chris Evans até parece atuar bem. Enfim, baita filme divertido e legal!

Eleição 2016

Penso que esse ano eu tenho uma meta pessoal. Votar num Vereador que, quatro anos depois, eu vou lembrar quem foi (não lembro se foi Natalini ou se deixei aberto, enfim...). Esse ano tem. Além do Prefeito, tem Vereador. A dica é: o site oficial da Câmara tem o perfil de todos que lá estão. Assumo que, provavelmente, alguns vão para a reeleição. No site dá pra ver os Projetos Aprovados e Vetados de cada um. Fora que dá pra dar um Google no nome de cada um pra ver se eles não têm perfis vergonhosos nas redes sociais ou, pior, escândalos, né. Começou o jogo! http://www.camara.sp.gov.br/vereadores/

Heróis de Ressaca (The World's End)

Eu não fazia ideia do que era. Não vi trailer, nem nada. Botei pra assistir achando que era uma comédia idiotona no estilo Se Beber Não Case, mas feito no melhor humor inglês (tem o Simon Pegg e o Martin Freeman), então parecia uma excelente pedida pra fechar a noite. E foi. E muito melhor do que eu imaginava, porque o filme decide ir por um caminho absolutamente maravilhoso sem dar qualquer pista de que iria guinar tão brutalmente no seu gênero. É genial! Eu simplesmente adoro filmes que parecem uma coisa no começo (tipo, em vinte minutos, eu nunca imaginaria tudo que aconteceria depois), e aí de repente mudam de gênero completamente! Cara, como isso é legal. Por mais filmes como esse. Abaixo eu comento mais com Spoilers, cuidado! Aqui o link no Netflix: http://www.netflix.com/title/70273234 SPOILERS É como se os amigos se reencontrassem pra fazer um circuito de bares em uma cidadezinha inglesa pra relembrar os velhos tempos e se vêem no meio de um episódio de Doctor Who ...