Pular para o conteúdo principal

O Hobbit — Final

Hobbit. A Batalha dos Cinco Exércitos: bom, bacana, divertido, legal. Positivo.


Guerra é o melhor que o Peter Jackson sabe fazer, e o filme é uns 70% guerra e combate, talvez, portanto é 70% bom. Matematicamente, ele passa de ano.

Trilogia Hobbit: bom também, óquei, é isso aí.

Certamente você termina querendo mudar mais coisas do que o Senhor dos Anéis; o filme não é brilhante nem nada, mas é divertido, então tá valendo.

Os anões

A queda de Thorin pela ganância podia ter sido melhor desenvolvida, mas... também só porque o Peter inventou de fazer algo mais próximo de Senhor dos Anéis, no livro O Hobbit é tudo super raso e bobo mesmo. Mas como ele quis fazer algo mais com a linguagem dos filmes, faltou um pouco de desenvolvimento - seria legal ver Thorin mais claramente caindo pra 'doença do dragão' nos outros dois filmes também.

O casal

Chorei com a Tauriel, tadjinha, gosto da ideia de um romance entre elfo e anão, mas teria comprado a historinha melhor se: 1) o Kili fosse realmente um anão (pois não é), 2) o Peter Jackson tivesse criado um romance em primeiro lugar, foi tudo muito à primeira vista, e aí não dá muito certo (podia já ter uma historia anterior e tal, mas enfim).

Não achei horroroso não, no final fiquei triste com ela chorando o cadáver do moço, mas sei que faltou talento pra criar um romance ali, ficou super fraco - teria ficado melhor com desenvolvimento e mais DNA Anão no Kili (pra chocar mesmo).

No mais, mesmo Tauriel não existindo eu gosto dela existir e ser um tipo de elfo diferente do que estamos acostumados a ver. E a Evangeline é linda, então...


O dragão

Burrice do cacete o Peter colocar a morte do Dragão nesse filme e não no outro, não faz sentido nenhum. Nenhum!

A guerra e os combates

Primorosa, o senhor Peter manja e os momentos de guerra são realmente empolgantes e bacana (elfos pulando pelos anões e indo contra os orcs, fuck yeah!).

E eu adoro essa convenção do universo Peter Jackson em que o Legolas só tira 20 no dado, gera umas cenas de luta sensacionais!

Núcleo de Sauron

Nada disso precisava ter acontecido, mesmo tendo sido bacana ver os Nove, Galadriel, Saruman e Elrond lutando juntos (foda!), mas acho que esse núcleo todo podia muito bem ser só uma produção feita pro digital (ia ser louco). Não acho que interfira tanto na história.

Os Cinco Exércitos

Se não me engano, no livro eram: anões, elfos, homens, orcs e wargs (posso estar falando merda), como nesse filme os wargs não são como no livro, fiquei me perguntando quem era o quinto exército: os outros orcs do norte ou as águias? Enfim.

O Hobbit

Confesso que, sendo o filme do Hobbit, eu senti falta de mais Bilbo Bolseiro nesse capítulo final, as coisas sempre foram muito sérias e o bacana dos Hobbits é que eles justamente tiram o peso disso tudo, achei que faltou mais Martin Freeman.

Conclusão

Bom filme, nem de longe impactante e lindíssimo como a trilogia original, mas é uma trilogia divertida sim e eu possivelmente verei novamente por aí.

Acho a ideia de fazer 3 filmes bacana, até porque dava pra ter enxugado coisa dos 3 filmes e a história ficaria legal (cada filme com 1h30 e ficaria delícia).

Bom, que venha mais senhor Peter, eu ainda não cansei da Terra-média, embora o grande bacana dela sejam os Hobbits dentro das situações mais absurdas desse mundo, não sei se um filme sem eles se sustentam.

A ver.

Bruno Portella

Postagens mais visitadas deste blog

1Q84

Pediram pra eu ler. Quem pediu, tinha crédito por ter indicado outras coisas muito boas. Daí eu li. Também já tinha ouvido falar do livro, não lembro quando. Também já tinha visto a capa, não lembro onde. Tenho usado o Goodreads pra manter um acompanhamento dos livros que voltei a ler e o primeiro caso que criei foi que cadastrei ele como IQ84 e não 1Q84. É diferente. E eu realmente achei que fosse IQ, como se tivesse a ver com quoficiente de inteligência e não com uma data. Logo no começo do livro, entendi que se passava em 1984, então o primeiro mistério eu resolvi: era 1Q84, referente ao ano. Bastava prestar melhor atenção na capa. Mas essa bobagem foi o primeiro momento de abrir a boca e falar sozinho: a, tá! Burro, você pode pensar. Mas por mim tudo bem. Troquei o registro no Goodreads pensando que eu era mesmo burro. Daí voltei pro livro. Gosto de ler livros ouvindo música instrumental. Nesse caso, como era nos anos 80 e ambientado no Japão, eu procurei uma lista de músicas adequ...

De Bolsão à Montanha da Perdição [O Começo do Desafio Éowyn]

Preciso fazer exercício. Decidi caminhar. De Bolsão até a Montanha da Perdição, como fez Frodo e o herói Samwise. Aqui vai meu diário contando a minha quilometragem real com a de Frodo e seus amigos na Terra-Média, de acordo com o registro do Desafio Éowyn [ Link ] 5 de Maio de 2025 Bruno Aniversário do amor da minha vida. O céu estava com poucas nuvens. Voltei a trabalhar depois de um feeriadão (1 de Maio na quinta, que ganchei na sexta). Recebemos a família dela pela primeira vez em São Paulo. Foi lindo demais. Cansamos horrores. Hoje eu caminhei enquanto assistia dois episódios de Dragon Ball Z, o final da batalha contra o Kid Buu. Goku usou a Genki Dama para vencer.  Fiz 1.1 quilômetros caminhando bem tranquilo Pouquíssimo, claro. Mas pra quem nunca anda, estou feliz. Cenário do Filme Basicamente saí de Bolsão, dei a volta nele como fizeram Frodo e seus amigos, e passei por um portão em direção à uma rua ao Sul do Condado. E vamos até Mordor! Um dia eu chego. Não tenho tanta pr...

Contatos de 4o Grau

Zimabu Eter. A Milla Jovovich dramatiza o caso de uma psicóloga do Alaska que investiga e atende diversos pacientes com problemas de insônia na cidade de Nome; todos eles relatando a visão de uma coruja e estranho fenômenos ao dormir. Lembro de ter visto esse filme na época no cinema e ter ficado absolutamente bolado. É um bom filme, embora meio tonto. Vale a pena ver, de toda forma. A criançada gostou. PARE AQUI SE FOR ASSISTIR Se já assistiu, esse é daqueles filmes que fingem ser reais, com imagens reais e tudo o mais; na época eu cai direitinho, embora tenha bastado a primeira busca no Google pra ver que era tudo mentira. A tensão do cinema até em casa, no entanto, foi real. Bom filme. Bruno Portella