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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Pandorum

Filme pós apocalíptico de ficção científica A Terra não nos sustenta mais; é enviado ao espaço a nave Elysium, responsável por manter a humanidade viva em um novo planeta: Tanis. Algo dá errado na viagem. =D Acompanhamos a perspectiva de dois tripulantes recém-acordados do hipersono com amnésia, um engenheiro e um tenente e daí segue-se uma aventura pela gigantesca nave Tanis (uma arca de Noé espacial) em busca da salvação de suas vidas uma vez que a nave está infestada de criaturas sanguinárias. Erm, o filme termina e eu fico com a sensação de que tem uma porrada de coisa que eu simplesmente não entendi. Eu posso ser burro, mas eu aposto mais que o filme não foi capaz de explicar vááárias coisas que introduziu (porque as criaturas estão na nave? porque as botas (!)?, o que é esse Pandorum afinal?). Entre outras coisas, é claro. No mais, a ideia parece muito boa e em determinado momento no final soltei um alto NOSSA!, legitimamente surpreendido e isso é bacana; uma pena q...

De Volta para o Futuro

Revi, por que fazia muito tempo que não via na Globo os 3 De Volta para o Futuro. Puta filme bom, tudo amarradinho e divertidíssimo. Os 3 filmes se conectam de forma geniais, e são divertidos até hoje com uma trilha foda, personagens bacanas e etc. Adoro como as situações se repetem em épocas diferentes (Biff e o esterco), Biff enchendo o saco do McFly no bar/restaurante, a família resgatando o McFly em todas as épocas. De todas as cenas que mais gosto, a que eu mais curto é o começo do 3o filme, que aparece o final do primeiro e o Marty reaparece correndo na mesma cena que ele tinha voltado. É excelente! Trilogia divertidíssima que eu espero que nunca refaçam, e até nem precisa, porque o filme funciona lindamente até hoje. Bruno Portella

Transcendence

Johnny Depp é um gênio da ciência à procura do aperfeiçoamento da Inteligência Artificial; após um ataque terrorista por naturalistas contra essa pesquisa, Depp está para morrer por causa do ataque. A solução: fazer upload de sua mente para um computador. =D Bom filme, divertido, óquei , várias suspensões de descrença, mas um bom passa-tempo. Eu gosto que o filme tenta virar a mesa nos momentos finais. Não chega a ser uma surpresa, mas como o filme todo eu ficava me perguntando mas, oras, o que de errado ele está fazendo afinal? , é bacana como no final, parece que o filme me deu razão. =D Ele não estava realmente fazendo nada de errado, ué. Ou seja, os radicais loucos realmente estavam loucos; não que eu não ache assustador a ideia de aperfeiçoamentos corpóreos, e humanos interligados na nuvem; prefiro não, mas no filme não é como se a máquina tivesse planos beligerantes. Achei interessante e curioso. Nem liguei muito na ciência da coisa. Bom filme pra se ...

O Hobbit — Final

Hobbit. A Batalha dos Cinco Exércitos: bom, bacana, divertido, legal. Positivo. Guerra é o melhor que o Peter Jackson sabe fazer, e o filme é uns 70% guerra e combate, talvez, portanto é 70% bom. Matematicamente, ele passa de ano. Trilogia Hobbit: bom também, óquei, é isso aí. Certamente você termina querendo mudar mais coisas do que o Senhor dos Anéis; o filme não é brilhante nem nada, mas é divertido, então tá valendo. Os anões A queda de Thorin pela ganância podia ter sido melhor desenvolvida, mas... também só porque o Peter inventou de fazer algo mais próximo de Senhor dos Anéis, no livro O Hobbit é tudo super raso e bobo mesmo. Mas como ele quis fazer algo mais com a linguagem dos filmes, faltou um pouco de desenvolvimento - seria legal ver Thorin mais claramente caindo pra 'doença do dragão' nos outros dois filmes também. O casal Chorei com a Tauriel, tadjinha, gosto da ideia de um romance entre elfo e anão, mas teria comprado a historinha melhor se: 1) o...

À mesa

Quase toda a gorda família à mesa; almoço farto de domingo, como de costume. O pai levanta, tilinta a taça de cristal e diz: - Querida família, eu e meu filho somos homossexuais. - Filha da … Mãe. A mãe encheu a boca e disse: ‘fi-lha-da-…’, assim mesmo, acentuada e pausadamente. O avô, surpreso, quase perdeu sua dentadura numa exclamação arrastada e idosa, mas depois de três segundos e meio, abriu um largo sorriso e seu rosto mostrou-se triunfante e orgulhoso: era homossexual desde o terceiro ano de seu casamento e nunca teve coragem de contar a ninguém. A avó, pobrecita , quase enfarta, mas foi quase. Pra infelicidade do vovô. Respirou fundo e arrancou de sua bolsa uma barra de crochet inacabada; olhou feio para o marido, que sacudiu os ombros de desdém. A filha do casal não podia acreditar. Num primeiro momento olhou para o pai com a descrença de quem ainda está ligando um ponto a outro, como se a "doença" e o doente não combinassem entre si. Lembrou ...