Revisitei Willow – agora com mais atenção.
Tem muitos filmes que vi na infância que você tem aquela boa memória, responde com rapidez que era um grande filme, mas na verdade mal se lembra das cenas – quiçá da história e olhe lá. Eu gosto de revisitar.
Pois foi a vez de Willow.
Uma profecia faz com que a rainha Bavmorda simplesmente saia fazendo sopa de nenéns para ficar para sempre no poder; mas um dos bebês consegue a simpatia da parteira e acaba se salvando. A nenenzinha ruivinha cuticuti acaba sendo encontrada pelos filhos de Willow, um Nelwyn da vila dos… Nelwyns. Nessa, o pai sai numa aventura pelo Reino Encantado para retornar a criança para seu reino de direito.
No caminho encontra Madmartigan (Val Kilmer, que me lembrou demais Jack Sparrow, sabe-se lá por onde!?) que ajuda o anão Nelwyn na fuga contra os caçadores da Bavmorda.
Que filme gostoso, aventura dos anos 80, fantasia, criaturas mágicas. Eu gosto tanto desse clima – a exemplo: adoro os filmes fantásticos da turma dos Trapalhões e mesmo aquele da Xuxa Contra o Baixo Astral. Ótimos!
Hoje sinto falta de filmes aventurosos, sem tanta pretenção de soarem a resposta do universo, ou de nos fazerem pensar – sinto falta dos filmes que simplesmente nos fazem partir numa aventura – e sim, o Hobbit, assim de cabeça, é dos poucos que eu me lembro da nova safra que simplesmente não exige que pensemos demais e apenas nos divertimos durante sua exibição.
Trazendo a Terra-média à tona, aliás, Willow não só fez parte de algumas tardes da minha infância, mas também na ocasião em que li Senhor dos Anéis (antes do filme ser lançado), a imagem que eu tinha dos Hobbits não podia ser outra senão a da vila dos Nelwyns e pra mim, na época, parecia muito claro que os Hobbits seriam anões como Willow Ulfgood.
E agora depois de rever Willow, eu penso que teria sido curioso se tivessem feito essa escolha.
Willow, talvez meu primeiro hobbit predileto. Um feiticeiro además.
Ótimo. E ainda vão relançar em Blu-Ray!
Bruno Portella