Bruno

Continuação do filme de 95 exatamente onde aquele termina: com o jogo sendo encontrado na praia. Eu adorava Jumanji quando era criança e provavelmente gostaria se visse até hoje. Ele é simplesmente delicioso e eu com certeza assisti o filme milhares de vezes. Também gostei (menos) de Zathura, e fiquei super curioso com essa continuação. Gostei DEMAIS que o filme começa já mostrando o jogo clássico na areia; eu lembro de terminar o filme do Jumanji e pensar: caraca, que legal, vai ter continuação. E não teve até hoje. Fiquei pistolíssimo que o jogo de tabuleiro, consciente de que está ultrapassado, decide se modernizar e virar um jogo eletrônico; odiei no momento, a mecânica do jogo de tabuleiro era maravilhosa, mas entendo que provavelmente o filme seria igual ao anterior se mantivesse a mesma mecânica, hehe. Tudo bem, não desliguei o filme. Aí passamos para o presente e somos apresentados aos moleques rebeldes, mais clichê impossível: o nerd medroso, o jogador de fute...

A história do Arlindo Barreto como Bozo. Como virou o Bozo e como virou líder de audiência. Muito bom. O Brichta merecia um Oscar, ele tá excelente no papel e o filme é muito bom, não tem nem o que comentar. Só vai e assiste que vale a pena.

Cientistas noruegueses descobrem como fazer para miniaturizar corpos orgânicos com sucesso. Igual o Rick Moranis. E dado os problemas da humanidade, essa vira uma solução viável para diminuir custos e resolver os problemas de todos. Com uma vida de merda, o Matt Damon decide juntar sua grana toda com sua mulher e viver como reis miniaturizados. Mas ela dá pra trás. =) Gosto de filmes que começam de um jeito e terminam de outro. No começo eu achei: vai ser uma comédia romântica que os dois vão se reencontrar enamorados no final, aí depois eu achei que haveria uma sub-trama conspiratória de que a miniaturização tinha algum tipo de problema velado. Não esperava o existencialismo do fim do mundo. Mas é um filme super divertido e interessante. Vale a pena, porque pega uma ideia bem boba e a partir dela, cria um existencialismo totalmente inesperado. De novo, gosto que as coisas saiam do trilho.